Linkin Park lança disco de retorno, faz show histórico e engatilha documentário
Foto: Anderson Carvalho
Após sete anos, o Linkin Park retornou aos palcos brasileiros e provou que ainda é uma das bandas mais relevantes do rock. Nesta sexta-feira (15), no Allianz Parque, em São Paulo, o grupo entregou uma performance de duas horas que emocionou os 46 mil fãs presentes. A nova formação, com Emily Armstrong nos vocais mostrou que o legado de Chester Bennington está em boas mãos.
A certeza de que o Linkin Park está mais vivo do que nunca foi compartilhada ainda com milhões de espectadores que acompanharam a transmissão global em seu canal do YouTube, pelo canal pago Multishow e pela plataforma de streaming Globoplay.
O show no Brasil acabou rolando numa data estratégica, o mesmo dia da chegada de “From Zero”, álbum de retorno com os vocais de Emily, que brilhou no palco do Allianz Parque ao dar sua interpretação única aos clássicos da banda, fugindo de comparações e conquistando o público com uma presença marcante.
A apresentação teve um setlist equilibrado e começou com dois hinos, “Somewhere I Belong” e “Crawling”, deixando claro que a banda continua conectada às suas raízes. A sequência trouxe o novíssimo single “Two Faced”, que estreou ao vivo e foi recebido como um clássico imediato. Já os demais singles de “From Zero”, como “Emptiness Machine”, também foram entoados pela multidão, provando que o frescor do repertório conquistou espaço no coração dos fãs.
Entre momentos de explosão, como “One Step Closer” e “In The End”, e passagens mais emocionais, como “Lost” e “My December”, o show mostrou a versatilidade da banda. Emily trouxe um toque pessoal a canções como “Breaking The Habit”, enquanto Mike Shinoda comandava os momentos mais introspectivos e liderava a multidão com energia.
Toda essa energia e conexão do Linkin Park com os fãs foi registrada e deverá render um documentário sobre o retorno do grupo. Há relatos de que fãs foram entrevistados, o que poderá dar uma atmosfera de testemunho e aprovação do público à continuidade da banda, que fez questão de encerrar seu concerto de forma apoteótica: fogos de artifício iluminando a arena para iniciar essa nova era.
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