Limp Bizkit cobra 200 milhões de dólares de gravadora por royalties não pagos
Foto: Anderson Carvalho
Fred Durst e o Limp Bizkit entraram com uma ação contra a Universal Music, exigindo impressionantes US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão), alegando que nunca receberam royalties da gravadora até recentemente. De acordo com o site da Billboard, o processo foi registrado nesta terça-feira (08) no Tribunal Federal de Los Angeles, nos Estados Unidos, e acusa a gravadora de segurar os ganhos da banda e de outros artistas por anos.
A denúncia aponta um esquema de retenção de royalties “fraudulento”, supostamente armado pela UMG (Universal Music Group) para reter os lucros das bandas. Durst alega que mesmo após milhões de álbuns vendidos e streams bombando no Spotify, a banda só começou a ver a cor do dinheiro em agosto deste ano. Questionados sobre isso, os advogados do grupo afirmaram que o sistema da UMG foi deliberadamente criado para esconder esses lucros.
O processo traz um detalhe chocante: durante os anos de maior sucesso do Limp Bizkit, entre 1997 e 2004, a banda não recebeu um centavo de royalties. A acusação sugere que a UMG ocultou intencionalmente o número real de vendas, tudo para manter os lucros para si. Mesmo com US$ 1 milhão encontrado nas contas da banda, os representantes do Limp Bizkit continuam questionando o sumiço dos valores.
A Universal Music, por outro lado, alegou que a banda já recebeu US$ 43 milhões em adiantamentos ao longo dos anos, o que explicaria a demora nos royalties. Mas, para Durst e sua equipe, isso está longe de ser o bastante. Eles buscam não só os milhões devidos, mas também o cancelamento do contrato com a gravadora e a devolução dos direitos autorais de seu catálogo. A novela promete…
