Tim Commerford jogou a real sobre o futuro do Rage Against The Machine durante uma entrevista ao LouderSound.Com. O baixista do RATM abriu o coração sobre o que pode estar por vir – ou não – para a icônica banda. Quando questionado diretamente se o grupo havia chegado ao fim, Tim jogou a bola pra escanteio: “Cara, eu sou só o baixista”, afirmou, sem entregar nada concreto.
O entrevistador ainda tentou arrancar mais, mencionando que Tom Morello também havia dito que não podia falar por toda a banda, já que era apenas um de seus integrantes. Em resposta, Tim deu uma perspectiva sincera sobre os desafios internos: “As pessoas não entendem… estar em uma banda é como estar em um relacionamento. Agora, imagina fazer isso com três ou quatro pessoas criativas e independentes. As estrelas têm que se alinhar.”
Sobre seus próprios planos para o futuro, Commerford foi direto: “Minha carreira como músico não acabou. Como estrela do rock? Talvez sim, mas estou tranquilo com isso.” Ele refletiu sobre a sorte de ter feito parte de algo tão significativo ao lado de Zack, Tom e Brad, deixando claro que “não há um dia em que eu não seja grato por tudo o que tenho.”
A gente lembra que este ano começou com o baterista Brad Wilk publicando um comunicado em 3 de janeiro para dizer que o Rage Against The Machine não voltará mais a se apresentar ao vivo, dando indícios de que a banda deve encerrar definitivamente suas atividades.
Em março, um post no Reddit de um indivíduo que colaborou com a banda foi fortemente compartilhado nas redes sociais. O texto destaca que o vocalista Zack De la Rocha está profundamente preocupado em preservar o legado do RATM. A decisão de abster-se de fazer turnês ou criar novas músicas seria um indício de que o artista tem o objetivo de que a mensagem difundida pelo grupo ao longo dos anos não seja distorcida.
Como não há uma posição oficial da banda, fica a dúvida: será que o Rage Against The Machine chegou ao fim? Será mesmo???