Bruno Schneider explora novos horizontes sonoros em novo álbum: “Dias Que Terminam em Sol”
O cantor e compositor Bruno Schneider está de volta com seu segundo álbum de estúdio, “Dias Que Terminam em Sol”, que acaba de chegar via Marã Música. Este novo trabalho surge como uma sequência ao álbum “O Almirante Intergaláctico”, lançado em 2018, e marca uma nova fase sonora para o artista paulistano.
“A maioria das ideias desse álbum já estava na minha cabeça há pelo menos uns quatro anos, mas faltava organizar tudo”, explica Schneider, que resolveu concluir o projeto em meados de 2023.
Com a produção assinada por Alexandre Chapola, o álbum foi finalizado em poucas sessões de gravação. “Mandei mensagem pro meu amigo Alexandre Chapola, produtor do primeiro disco, avisando que no ano seguinte teríamos trampo animal para fazer”, conta o artista. “Em poucas sessões de gravação matamos todas as faixas e o resultado ficou incrível.” A parceria com a Marã Música tem sido fundamental para a divulgação deste trabalho, que promete conquistar não só os fãs do álbum anterior, mas também novos ouvintes.
Em “Dias Que Terminam em Sol”, Bruno Schneider explora novas possibilidades musicais, distanciando-se do rock de inspiração anos 80 e 90 que caracterizou seu álbum de estreia. “A vontade era de trazer algo um pouco mais moderno, sem exageros, para estar mais presente nos tempos atuais mas ainda sendo original e fiel à atitude do antecessor,” revela. Inspirado pelo lo-fi, ele incorpora beats e linhas de baixo elaboradas, complementados por guitarras sutis, criando uma atmosfera tranquila e hipnótica. “As músicas desse álbum têm aquela vibe mais tranquila e hipnótica proporcionada pelo lo-fi, mas que carregam um punch considerável em momentos específicos,” explica.
A composição das nove faixas do álbum ocorreu de maneira natural, com a temática da solidão e reflexões pessoais como fio condutor. Enquanto “O Almirante Intergaláctico” explorava a ideia de um indivíduo que acreditava estar mais longe dos problemas quanto mais distante da Terra, “Dias Que Terminam em Sol” preenche lacunas dessa história, aprofundando-se na solidão e nas relações implodidas pelas ações do protagonista. “Uma vez que esse lastro foi definido, as composições vieram de forma natural, de forma que o disco saiu com 9 faixas que podem existir de maneira independente mas que se tornam muito mais interessantes quando se entrelaçam,” afirma Schneider.
O álbum não é apenas uma coleção de canções, mas sim uma ideia dividida em faixas, um conceito que Bruno valoriza em seu trabalho. “Esse não é um álbum de rock. Mas ele comprova que a atitude do rock pode se beneficiar de uma nova roupagem,” ele ressalta. Em “Dias Que Terminam em Sol,” Schneider busca mostrar que a essência do rock pode estar presente mesmo em uma sonoridade mais moderna e tranquila.
O primeiro single do álbum, “Seguir Em Paz,” lançado em agosto, foi recebido com entusiasmo pelos fãs. “A expectativa para o lançamento do disco está muito boa porque a tendência é que quem se interessou por ‘Seguir Em Paz’ possa imergir ainda mais na proposta desses novos sons,” compartilha o artista.
Bruno Schneider, que lançou seu primeiro álbum enquanto se formava em Astrofísica pela USP, continua a trazer referências espaciais e reflexivas para suas obras. Agora, com “Dias Que Terminam em Sol,” ele apresenta um novo capítulo de sua trajetória musical, explorando territórios sonoros e temáticos com profundidade e autenticidade.