Integrantes do Journey brigam na justiça por “gastos excessivos do cartão de crédito”
Jonathan Cain, tecladista do Journey, processou o guitarrista Neal Schon, único integrante fundador remanescente do grupo, por “gastos excessivos do cartão de crédito da banda”. De acordo com o site da Revista Classic Rock, Cain acusa Schon de estourar uma conta do American Express do Journey com um limite de 1 milhão de dólares.
O caso vem se desenvolvendo desde 2022, quando o grupo estipulou que poderia gastar até mil e 500 dólares por noite. Em vez disso, o processo afirma que Schon gastou até 10 mil dólares por noite. O resultado desse descontrole financeiro levou a um atraso do Journey no pagamento de sua equipe e da produtora durante a turnê em andamento.
Os advogados de Cain argumentam que essas “tensões imprevistas no fluxo de caixa” agora representam uma grave ameaça de danos à empresa e ao seu legado na música. A banda passou por uma longa série de batalhas legais a partir da pandemia de 2020 e o novo processo de Cain diz que esse impasse só pode ser resolvido por meio da reestruturação da Freedom 2020 Inc., que ele cofundou com Schon para supervisionar as operações de turnê do grupo.
O problema é que a empresa supostamente tem apenas um conselho de dois assentos, ocupados por Cain e Schon. A nova petição pede que um custodiante nomeado pelo tribunal atue como um terceiro membro desse conselho, a fim de desempatar decisões. Schon ainda não respondeu à ação, feita no Tribunal da Chancelaria de Delaware, nos Estados Unidos.
O processo judicial lamenta o que se tornou uma batalha pública entre Cain e Schon, mas a situação agora estaria “impactando a reputação da banda”. No entanto, a performance do Journey no palco é um dos únicos aspectos do negócio que não sofreu danos.