Conservadores acusam Green Day de fazer referência à “decapitação de Trump”

Billie Joe Armstrong, vocalista do Green Day, está na alça de mira dos apoiadores do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, após segurar uma máscara do político em seu show na última segunda-feira (29), em Washington. O cantor estava se apresentando no Nationals Park, na capital do país, quando mostrou ao público uma máscara de Trump com a palavra “idiota” escrita na testa.

Como ele segurou com raiva a máscara com suas mãos, passou a ser acusado por trumpistas de fazer referência à uma decapitação de Trump, num momento impróprio, poucas semanas depois que o político quase foi assassinado em Butler, na Pensilvânia.

Embora o cantor não tenha insinuado nenhum tipo de violência, postagens de conservadores nas redes sociais estão associando as fotos dele segurando a máscara com o caso da atriz Kathy Griffin, que em 2017 posou para uma foto com uma cabeça falsa Trump ensanguentada, gerando uma enorme polêmica.

O Green Day é um grande desafeto de Trump, tanto que altera em suas performances ao vivo uma frase de seu hit “American Idiot”. A parte que diz originalmente “I’m not a part of a redneck agenda” (Eu não faço parte de uma agenda caipira) é agora cantada assim: “I’m not a part of the MAGA agenda” (“Eu não faço parte da agenda MAGA).

MAGA significa Make American Great Again (Faça a América Grande Novamente), um velho slogam político dos Estados Unidos revivido por Trump durante a sua campanha presidencial em 2016.

No ano passado, a banda usou uma foto de Donald Trump dentro de uma prisão de Atlanta para vender camisetas beneficentes que reimaginaram a arte de capa de “Nimrod”, seu quinto álbum de estúdio, lançado em 1997.

Redação 89: