Serj Tankian: novo vocalista poderia tirar “algo do prestígio e do legado” do System Of A Down

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Serj Tankian, vocalista do System Of A Down, voltou a ser questionado sobre a possibilidade de a banda, que não lança um disco de inéditas há 19 anos, seguir sem ele. Em uma nova entrevista ao podcast “Broken Record”, o cantor disse que ainda segue aberto para a possibilidade de ser substituído no SOAD, mas também afirmou que pode voltar a fazer novas músicas com seus colegas, desde que trabalhem “juntos, de forma igualitária, da maneira certa, com a vibração certa e com a influência certa”.

Ele destacou os dois singles disponibilizados pela banda há 4 anos: “Em 2020, lançamos duas músicas porque houve a invasão de Artsakh [região do Azerbaijão ocupada por armênios] durante a Covid, e as pessoas não sabiam sobre o que estava acontecendo [genocídio por parte do governo do Azerbaijão], então usamos a banda e lançamos novas músicas como uma oportunidade de espalhar conscientização e fomos bem-sucedidos em fazer isso”, explicou (via Blabbermouth). “Então, espero que não seja a dizimação do nosso povo que leve o System of A Down a escrever novas músicas, mas acho que quando esse tempo chegar, se chegar ou quando chegar, será incrível” .

Questionado se ficaria bem ao ver o System Of A Down seguindo sem ele, com um novo vocalista em seu lugar, Serj disse: “Com certeza. Eu ofereci a eles essa oportunidade e apoiei muito isso por muitos anos. Se eles quisessem fazer isso… Estou totalmente aberto a isso ainda. Não sei se eles querem. Eles não o fizeram até agora, e acho que isso tiraria algo do prestígio e do legado da própria banda, mas como amigos e como alguém que se preocupa muito com os parceiros, eu estaria bem com isso”.

O cantor ainda citou uma espécie de uma “alquimia” que há entre os integrantes do grupo: “Se você tirar qualquer partícula desse composto, não vai ser o System Of A Down. Poderia ser chamado de System Of A Down, mas não seria realmente o  System Of A Down. A teimosia e as diferenças criativas, tudo… o empurra-empurra, as manias, a calma, tudo isso é o que faz quem somos”.