Eloy Casagrande revela detalhes de sua entrada no Slipknot
A entrada de Eloy Casagrande no Slipknot, uma da bandas de metal mais populares do planeta, movimentou fortemente os fãs brasileiros desde que o baterista Jay Weinberg foi demitido pela banda, em novembro do ano passado. Em sua primeira entrevista como novo integrante do Slipknot, Eloy revelou que se sentiu realmente abraçado pelo público pela repercussão.
Num bate-papo publicado nesta sexta-feira (10) pela Veja São Paulo, o músico contou que inicialmente o convite para tocar com o Slipknot surgiu em dezembro. O empresário da banda entrou em contato com ele e perguntou se havia interesse em fazer uma audição. O brasileiro disse que fez algumas gravações e enviou para os caras e, na sequência, foi convidado para ir no início do ano para os Estados Unidos, onde se encontrou com a banda e realizou novas audições. “Acho que foi no dia 5, 6 de fevereiro que recebi a confirmação que tinha passado no teste”, diz Eloy.
O mistério envolvendo a entrada do brasileiro na icônica banda de metal teve início com a assinatura de um documento que o proibia de dizer qualquer coisa referente ao assunto: “A primeira coisa que eles me enviaram foi um documento de confidencialidade, pelo qual eu não poderia comentar isso com ninguém”. A assinatura desse documento explica a sua conturbada saída do Sepultura.
Na entrevista, Eloy fala do processo de aprendizagem do repertório do Slipknot, os primeiros contatos com os integrantes do grupo e sua preparação para o show de estreia, em 25 de abril, que foi anunciado de última hora numa pequena casa noturna de Pioneertown, na Califórnia. O baterista disse ter ficado bastante nervoso com a apresentação: “Foi um show menor e acabei tocando mais forte do que o normal. Quebrei 10, 15 baquetas. Eu estava tocando forte pela adrenalina, pelo nervosismo e pela felicidade de estar ali”.
Ele deu detalhes da confecção de sua máscara, desenha juntamente com o percussionista Shawn. “Ela é uma junção do Slipknot com a minha personalidade”. Eloy comentou ainda sobre a experiência de tocar mascarado: “Quando você veste a máscara, acontece algo diferente. Não sei explicar ainda. E a questão física é tranquila, eu pesei que seria pior”.