É possível separar a obra do artista? Rodrigo Suricato faz reflexão sobre o tema
Este 30 de março é aniversário de um dos maiores nomes do rock, Eric Clapton, que faz 79 anos. Quem celebrou a data foi Rodrigo Suricato, vocal do Barão Vermelho, apresentando em seu perfil no Instagram um vídeo, no qual faz uma reflexão sobre o músico, que influenciou gerações e tem uma vida marcada por tragédias e polêmicas.
“Ele parece não ser uma das melhores pessoas deste mundo, mas eu trago um questionamento: se a gente fizesse um psicotécnico moral dos artistas que produziram coisas relevantes para a história da humanidade, mais da metade da alegria desse planeta desapareceria. Eu desconfio muito de um planeta moldado apenas por pessoas politicamente corretas. Ele seria o planeta mais hipócrita do mundo, porque os seres humanos são muito falhos. Eu não tenho a menor curiosidade de consumir a arte vinda de um lugar desses”.
O músico continua: “Eu entendo o bode que a galera pega de determinados artistas. Tem muitos que eu não consigo mais ouvir na minha vida. Mas é uma coisa relativamente nova a gente juntar a persona e a obra dentro do mesmo pacote. É um papo muito longo. Mas mesmo com toda a controvérsia, eu não poderia deixar de vir aqui e homenagear um dos meus maiores ídolos e toda a contribuição que ele deu pra que eu me tornasse o artista que eu sou”.
Suricato finaliza: “A pessoa que eu sou, deixa comigo!”.
Confira o vídeo na íntegra
#Repost @RodrigoSuricato
: Divulgação/Facebook
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