Disco de vinil volta a ser usado para calcular taxa de inflação pela 1ª vez desde 1992

O ressurgimento dos discos de vinil já impacta a economia da Grã-Bretanha. De acordo com o jornal The Independent, a cesta de bens utilizada pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) para calcular a taxa de inflação, com cerca de 700 itens, acaba de ser atualizada e conta agora com um novo integrante: o disco de vinil.

Essa movimentação representa a primeira aparição dos LPs nessa listagem desde 1992, quando os CDs tomaram seu lugar. O vinil tem registrado um aumento constante em sua popularidade nos últimos anos, com 2024 sinalizando o 16º ano consecutivo de crescimento do setor. O formato tem desfrutado de um ressurgimento entre os ouvintes mais jovens, incluindo a Geração Z e a Geração Alfa.

As vendas receberam um impulso extra no Reino Unido pelo álbum “Hackney Diamonds”, dos Rolling Stones, que foi o disco de vinil mais vendido por uma banda no ano passado, e por “1989 (Taylor’s version)”, de Taylor Swift, que foi LP mais comercializado no geral.

O vice-diretor de preços do ONS, Matt Corder, disse em um comunicado: “Muitas vezes a cesta reflete a adoção de novas tecnologias, mas o retorno dos discos de vinil mostra como os renascimentos culturais podem afetar nossos gastos”.

A associação de gravadoras do Reino Unido, a British Phonographic Industry, informa que 5,9 milhões de unidades de vinil foram vendidas no ano passado, o maior nível anual desde 1990.

Redação 89: