K7 ensaia retorno e empresas já oferecem novas opções de toca-fitas
Muita gente não acreditava no retorno dos discos de vinil e hoje eles são uma realidade. Agora, há quem diga que as fitas cassete estarão de volta com força total. Dá pra acreditar? Bem, pelo menos não dá pra duvidar.
Se você é uma daquelas pessoas que acumula fitas cassete do passado em casa, certamente tem um toca-fitas, ou deveria ter, para poder curtir esses produtos de áudio. E como muitos artistas estão investido em lançamentos no formato K7, abriu-se uma demanda por novos, modernos e estilosos tocadores de fitas.
É aí que entra a We Are Rewind, que é uma das empresas que mais se destacam nesse seguimento ao oferecer um dispositivo colorido, forjado em alumínio resistente e capaz de tocar as cobiçadas fitas cassetes. Estética à parte, ele traz a conveniência de uma bateria recarregável integrada, juntamente com Bluetooth para fones de ouvido sem fio. De acordo com a empresa, o sucesso do toca-fitas é pelo fato de ser funcional e “deliciosamente tátil”.
Há algumas outras opções no mercado, mas em geral elas são de plástico e ficam bem distante desse estilo premium da We Are Rewind. Mas a empresa deverá ganhar pelo menos um forte concorrente, já que a Toshiba também disse ter um novo player a ser lançado chamado “Walkie”, um aceno ao Sony Walkman original, que iniciou a revolução da mobilidade na música no início dos anos 1980, e que já foi relançado com ar futurista no ano passado.
Essa briga dos toca-fitas é uma espécie de aquecimento para um mercado que ainda deve esquentar muito. Nos Estados Unidos e na Europa as vendas de cassetes aumentaram significativamente nos últimos anos. Só na Grã-Bretanha, o número total de vendas subiu de 3.823 em 2012 para mais de 195 mil em 2022. No Japão, onde a venda de música em formatos físicos está em ascensão, os K7 são o grande destaque. Uma recente reportagem da Nikkei/Asia, mostrou que em algumas lojas como a Tower Records, a popularidade das fitas está em alta, especialmente entre pessoas na faixa dos 20 e 30 anos que nunca experimentaram o auge do formato.