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Samuel Rosa diz que ainda resta esperança para o rock nacional

Redação 89

Samuel Rosa diz que ainda resta esperança para o rock nacional Foto: Anderson Carvalho

Samuel Rosa, vocalista do Skank, manifestou-se nas redes sociais para destacar a força da banda NX Zero, que realizou dois shows lotados neste último fim de semana no Allianz Parque, em São Paulo, encerrando a sua turnê “Cedo Ou Tarde”.

De acordo com Samuel, a série de shows de reencontro do grupo é digna de nota. Por conta, disso ele fez uma análise do pop rock nacional, mostrando que independente das mudanças no mercado da música, o gênero mostra-se com enorme credibilidade junto ao público.

“Só 5 bandas brasileiras foram capazes desse feito, esgotar ingressos em grandes estádios, RPM ainda nos anos 80, e mais recentemente Los Hermanos, Titãs, NX Zero e Skank no Mineirão”, disse o músico em seu texto, que mais tarde foi atualizado para citar a Legião Urbana, outro grande nome que arrastou multidões nos anos 90.

Samuel analisou o momento atual no qual o rock nacional não é protagonista e que , mesmo assim, vê seus representantes mais fortes entregando performances capazes de lotar estádios. “Com esses recentes episódios, fica patente que o gênero conserva, mesmo em momentos de ‘baixa’, uma legítima credibilidade junto a enorme contingente de pessoas, independente de qualquer modismo ou mudança do mercado fonográfico”.

Ele insinua que o rock é a inspiração de todo e qualquer trabalho musical de sucesso no Brasil: “Na minha modesta opinião, o ‘pop rock’ como braço da música pop, ainda é o gênero menos suscetível aos abalos e solavancos comportamentais no tocante ao consumo de música, e é também o que empresta credibilidade a outros segmentos, senão o que justificaria as constantes citações ao rock em shows de artista que em nada tem a ver com ele?”.

Samuel finaliza seu texto de forma esperançosa em relação a dias com mais guitarras e menos elementos eletrônicos na música nacional: “As recentes turnês de reencontro de Titãs e NX Zero, corroboram a ideia de que resta esperança pra quem, ainda moleque, opta por uma guitarra em detrimento a uma pick-up ou a um proteus e vislumbra um lugar ao sol no desalentador cenário da música pop mundial”.



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