Streaming responde por 99,2% das receitas do mercado fonográfico, diz Pro-Música
Imagem: Jessica Lewis/Pexels
O mercado fonográfico brasileiro registrou 12,6% de crescimento no primeiro semestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A informação consta em levantamento divulgado nesta segunda-feira (25) pela Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil.
O relatório diz que o setor alcançou um faturamento R$ 1,191 bilhão no período e o streaming foi o principal responsável pelo crescimento do mercado, respondendo por 99,2% dessas receitas.
As receitas de vendas físicas tiveram faturamento de R$ 8 milhões, representando apenas 0,6% do faturamento da indústria fonográfica brasileira no primeiro semestre. No formato físico, vendas de discos de vinil foram o mais comercializado. O restante de 0,2% do faturamento total do mercado vem de receitas digitais como consumo de download e personalização de telefonia móvel.
A entidade destaca que a distribuição de gravações musicais pelas plataformas de streaming é a principal fonte de receitas do setor. Além disso, a quase totalidade dos royalties que artistas e compositores musicais recebem pela distribuição de música no mercado atual no Brasil e no mundo vem do streaming.
Paulo Rosa, Presidente da Pro-Música Brasil afirma: “A partir do levantamento, podemos concluir que o mercado fonográfico brasileiro segue crescendo em nível saudável e sustentável. Com as gravadoras e distribuidoras que operam no País, nacionais e internacionais, apostando alto no futuro do negócio no Brasil, em benefício de toda a cadeia produtiva da música gravada”.
