Vocal do Greta Van Fleet fala sobre reação dos fãs após revelar relação homoafetiva

Redação 89

Vocal do Greta Van Fleet fala sobre reação dos fãs após revelar relação homoafetiva imagem divulgação

Josh Kiszka, vocalista do Greta Van Fleet, assumiu em junho deste ano ter uma relação homoafetiva e desafiou a repressão legislativa contra membros da comunidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos. Sua declaração, através de uma carta aberta em suas redes sociais, movimentou os debates em torno do tema. Um mês depois, sua banda lançou um disco novo e saiu em turnê. Falando para a Rolling Stone, Josh comentou que teve medo de ser alvo de enormes críticas. No entanto, teve um recepção calorosa do público quando retornou aos palcos.

“Fui recebido com amor e aceitação, humildade e respeito, e isso foi uma enorme onda de segurança de que as coisas estão se movendo na direção certa… Como artista, tirei um peso enorme. Porque, em última análise, como artista ou apenas como pessoa, todos nós queremos ser compreendidos até certo ponto”.

A Rolling Stone relata que em recente show na Bridgestone Arena, em Nashville, fãs agitaram bandeiras do arco-íris em frente ao palco e seguraram papéis multicoloridos contra as lanternas dos celulares, iluminando o local durante a canção “Light My Love”, algo que emocionou Josh. “O fato de que muitas pessoas puderam se comunicar e coordenar para que isso acontecesse foi extraordinário… isso soa muito profundo, mas a música ganhou um novo significado naquele momento. Expliquei ao público que espero que talvez um dia seja irrelevante quando [eu estiver cantando] ‘O ódio associado ao medo vai espairecer’. Quando você diz palavras assim, percebe que está no meio de um movimento”.

Ele também falou sobre a luta contra as injustiças sofridas pela comunidade LGBTQIA+: “Ainda há muito estigma em torno de tudo isso. Quando você está falando de legisladores tomando decisões que basicamente ditam quem ou não alguém pode amar ou como alguém deve se vestir, é preocupante não apenas no nível que ameaça as comunidades LGBTQIA+, mas em um nível que ameaça a humanidade e que põe em risco o individualismo e a identidade. É uma realidade muito distópica”.

A entrevista na íntegra pode ser conferida AQUI.



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