AC/DC: álbum “Let There Be Rock” completa 46 anos

Let There Be Rock, quarto álbum de estúdio do AC/DC completa neste 21 de março os 46 anos de seu lançamento na Austrália, cerca de quatro meses depois ele seria lançado internacionalmente. Gravado entre os meses de janeiro e fevereiro de 1977 no Albert Studios, de Sydney, o disco é resultado de uma decisão tomada entre os irmãos Malcolm e Angus Young de explorar ao máximo a energia de suas guitarras, o que resultou no trabalho mais explosivo já lançado pela banda.

Uma combinação de sonoridades eletrizantes dão a intensidade desse álbum. As bases do baixista Mark Evans, que faria seu último trabalho com os caras, ao lado do baterista Phil Rudd são precisas. O vocal de Bon Scott se encaixa perfeitamente em letras criadas para mostrar como a banda teve que trabalhar duro para alcançar o sucesso. Essas são algumas das características que tornaram o disco incomparável e podem ser sentidas logo de cara na abertura com “Go Down” e “Dog Eat Dog”, na faixa-título essas qualidades ficam ainda mais claras.

Esse é um álbum que não deixa espaço para o ouvinte recuperar o fôlego do ataque violento dos irmãos Young. “Bad Boy Boogie” e “Overdose” mostram investidas eletrizantes de guitarra que marcariam a sonoridade visceral imposta pelo AC/DC.

As faixas que encerram o disco são tão fortes que tornaram-se marcas registradas da banda. “Hell Ain’t A Bad Place To Be” e “Whole Lotta Rosie” mostram toda a atitude, interpretação e energia dos caras que participaram dessa obra-prima.

Mais de quatro décadas se passaram e o recado impresso pelo AC/DC em Let There Be Rock é que a música para ser verdadeiramente excitante, precisa ser forte, contundente e ousada.

Utilize os player abaixo e curta um dos maiores trabalhos já realizados no universo do rock:

Redação 89: