O System Of A Down fez suspense em suas redes socais neste último fim de semana e acabou anunciando na noite desta segunda-feira (07) o seu retorno aos palcos. A banda, que não se apresenta ao vivo desde 5 de fevereiro deste ano, será o headliner do Sick New World, um novo festival programado para estrear em Las Vegas em 13 de maio de 2023.
A edição inaugural do evento de um dia acontecerá no Las Vegas Festival Grounds – gigantesco local de festas ao ar livre – e apresentará outros grandes nomes, como Korn, Evanescence, Deftones, Melvins, Placebo e Incubus. O line-up também conta com várias reuniões e retornos, incluindo o primeiro show do Death Grips desde 2019 e um concerto do Flyleaf com sua vocalista original Lacey Sturm. O festival também sediará o primeiro show do Coal Chamber – um dos ícones do nu metal – desde 2015, e contará também com o Sisters Of Mercy fazendo sua primeira apresentação nos Estados Unidos em 14 anos. Todos os detalhes AQUI.
Voltando ao System Of A Down, o vocalista Serj Tankian deixou os fãs em alerta no mês passado ao conversar com o youtuber Kyle Meredith. Questionado se há algum plano para que o SOAD retome suas atividades nos próximos meses, ele respondeu: “Neste momento não estamos falando sobre nada. Mas faremos um anúncio sobre algo no próximo ano que não posso te contar”.
A declaração sobre “algo a ser revelado” gerou rumores entre fãs em fóruns do System Of A Down sobre um possível novo álbum, embora o anúncio deveria estar realmente relacionado ao retorno aos palcos da banda neste novo festival em Las Vegas. No ano passado, conversando com o Consequence Of Sound, o cantor disse que ainda há esperança em colocar no mercado um álbum que suceda Mezmerize e Hypnotize, que saíram no longínquo ano de 2005. Nos últimos 17 anos, Tankian e seus colegas só conseguiram produzir duas novas músicas, “Protect The Land” e “Genocidal Humanidz”, que foram lançadas de surpresa em novembro de 20220.
Falando com exclusividade para a 89 A Rádio Rock em dezembro de 2020 (AQUI), Tankian disse que trabalhar em novas músicas depois de tanto tempo foi uma experiência boa, mas deixou claro que não teve relação direta com o lado artístico do System Of A Down. “Nós fizemos por conta da causa, mais pelo ativismo do que pela criatividade musical. E isso significa muito, porque não fizemos para nós ou por nosso gosto musical. Não foi pela banda nem por nossas carreiras. Nós fizemos pelo nosso povo. E isso é uma coisa diferente. Quando você faz algo que não é para você, isso tem mais valor, mais força e potencial. E isso significa muito mais”, explicou.
This post was last modified on 8 de novembro de 2022 12:03