Sting é a mais nova celebridade da música a vender todo seu catálogo
O cantor Sting anunciou nesta quinta-feira (10), através de nota publicada em seu site oficial, que vendeu toda a sua composição musical para a Universal Music Publishing Group, em um acordo que a NME estima ser de US$ 250 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão.
A negociação abrange todas as canções solo de Sting, incluindo “Shape Of My Heart”, “Fields Of Gold” e “Englishman In New York”. O acordo também se estende às músicas que ele escreveu quando estava no The Police, como “Every Breath You Take”, “Every Little Thing She Does Is Magic” e “Roxanne”.
Jody Gerson, presidente & CEO da Universal Music Publishing Group, disse: “Tantas memórias da minha juventude estão ligadas às grandes canções escritas por Sting — seja vendo o Police se apresentar pela primeira vez na Filadélfia ou ouvindo sua música nas rádios ou tocando esses álbuns até os desgastar. Eu nunca poderia imaginar que um dia eu comandaria uma empresa que será a guardiã do notável legado de composição de Sting. Cada um de nós na UMPG trabalhará com um senso de honra, responsabilidade e enorme entusiasmo sobre o que podemos alcançar para sua música no futuro”.
Sobre o acordo, Sting disse: “Estou muito feliz por ter Jody e a equipe da UMPG fazendo a curadoria e gerenciando meu catálogo de músicas. É absolutamente essencial para mim que o corpo de trabalho da minha carreira tenha uma casa onde seja valorizada e respeitada – não apenas para se conectar com fãs de longa data de novas maneiras, mas também para apresentar minhas músicas a novos públicos, músicos e gerações. Ao longo da minha carreira, desfrutei de um longo e bem-sucedido relacionamento com a UMG como minha parceira de gravadora, então foi natural unir tudo em uma casa de confiança, pois volto ao estúdio, pronto para o próximo capítulo”.
Recentemente, o catálogo de músicas de David Bowie foi vendido pelo mesmo valor do de Sting, US$ 250 milhões; e o de Bruce Springsteen até agora é o recordista: US$ 500 milhões, algo que beira a casa dos R$ 3 bilhões.
Esse tipo de venda de todo o catálogo musical vem se mostrando uma opção atraente para músicos veteranos renomados que estão preferindo deixar boas quantias em dinheiro para seus herdeiros, enquanto grupos especializados passam a controlar profissionalmente todas as suas publicações.