Atração do Lollapalooza Brasil, IDLES lança vídeo para “CRAWL!”

imagem divulgação

O novo álbum do IDLES, CRAWLER, foi lançado no ano passado e consolidou seu status como uma das bandas mais importantes de hoje. Com um show que é nada menos que uma experiência espiritual, não é surpresa que eles tenham estejam no Coachella Music Festival deste ano. O Coachella é uma das várias paradas de sua turnê nos EUA e faz parte de uma enorme turnê mundial que acontecerá ao longo de 2022, passando inclusive por São Paulo, no Lollapalooza, e outras capitais da América Latina.

A banda também está de volta com um vídeo (dirigido por LOOSE) para “Crawl!” – um dos muitos destaques do CRAWLER. O álbum foi produzido por Mark Bowen ao lado de Kenny Beats e marcou um verdadeiro ponto de virada na evolução da banda, adicionando uma nova dimensão à música que os cinco integrantes de Bristol fazem.

O cantor Joe Talbot escreve versos sinceros e poéticos que lidam com as duras realidades do vício e do processo de recuperação. Em “Crawl!” ele nos diz “este é o ponto de virada, depois que você caiu. É um bom hino para eu discutir com pessoas que não estão do outro lado ou que não estão sóbrias. Você não é a melhor versão de você e precisa se responsabilizar por seus vícios e por quem está decepcionando. Mas isso não significa que você é uma pessoa ruim. ‘Crawl’ o título é como, continue. Você vai chegar lá. ‘Crawler’ é como o meu personagem no calor escuro do meu vício – um rastreador, um rastreador noturno, alguém de joelhos, alguém orando, alguém sobrevivendo. O grão disso. O peso do mundo em você. Todas essas coisas são um ‘crawler’”.

Mark Bowen continua, “se está sendo forçado a engatinhar, você se rendeu à noção de que não pode se levantar e correr ou andar. Você está tendo que entregar suas mãos e joelhos ao processo de seguir em frente. Joe estava lidando com muitos desses traumas e coisas acontecendo em sua vida, e uma das maneiras de lidar com eles era com drogas e álcool. Ele não conseguia andar, correr ou lidar com isso, então ele teve que rastejar. É a primeira faixa do álbum onde você vê o desafio disso: isso é o que eu sou. Eu sou muito ruim em algumas coisas e muito bom em outras coisas, mas eu sou todo eu. Este é o verdadeiro ponto de virada no álbum, onde há uma auto-realização e um desafio.”

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