Guitarrista “cancelado” do Mumford & Sons critica artistas que tomam medidas contra o Spotify

Redação 89

Guitarrista “cancelado” do Mumford & Sons critica artistas que tomam medidas contra o Spotify imagem divulgação

Winston Marshall, ex-guitarrista e tocador de banjo do Mumford & Sons, escreveu um artigo no qual acusa artistas que se movimentam contra o Spotify de realizar uma “censura ao estilo soviético”.

No ensaio intitulado “When Artists Become the Censors” (via NME), Marshall critica músicos que ele acredita estarem ameaçando a liberdade de expressão, incluindo Neil Young, que recentemente retirou suas músicas do serviço de streaming. A bronca de Young com a plataforma é pelo fato dela hospedar o podcast The Joe Rogan Experience, que ele acusa de espalhar “informações não factuais, enganosas e falsas sobre a pandemia de covid-19”.

De acordo com Marshall, o que está ocorrendo é “algo parecido com um autoritarismo de baixo para cima, que tornou-se a norma”. O texto dele prossegue lembrando que o Spotify é uma empresa privada: “Portanto, a movimentação contra a plataforma, é uma posição clara contra a norma cultural da liberdade de expressão”.

O músico utiliza como argumento figuras que ele acredita serem injustamente criticadas por suas opiniões: “Aqueles corajosos o suficiente para observar sobre o parapeito — pense em Kanye, Trump ou J.K. Rowling no debate trans — são atacados violentamente”. Ele conclui seu artigo comentando: “Talvez um retorno à censura ao estilo soviético esteja a caminho”.

O guitarrista deixou o Mumford & Sons no ano passado, depois de passar a ser fortemente criticado nas redes sociais por elogiar um livro do escritor de extrema-direita Andy Ngo (AQUI).

Nesta semana, o Spotify removeu 70 episódios do podcast de Joe Rogan que continham insultos racistas. No entanto, os episódios controversos sobre a desinformação sobre vacinas ainda estão disponíveis na plataforma.



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