Rafael Kalil lança nova versão de “Creep” do Radiohead

“Creep” na visão de Rafael Kalil narra a história de alguém que se move enquanto prepara sua mala. Ele se depara com uma fotografia que o lembra de memórias dolorosas e o faz entrar em contato com seu lado negro, onde se confronta e se confunde entre o real e a alma. Fúria, amor, frustração, desejo, sonho e realidade, harmoniosamente mesclados em um balé teatral tão denso quanto poético. Rafael recria uma história com elementos cênicos sólidos utilizando grandes arquétipos e signos criativos para desenvolver sua narrativa e transmitir sua mensagem, trabalhando em sutis questões da natureza e do psiquismo humano.

Como muitos músicos por aí, Rafael enfrentou os desafios da COVID. Apenas um mês antes de ser declarada uma pandemia pela OMS; Rafael Kalil lançou seu primeiro trabalho solo com um EP e um videoclipe. O EP foi produzido e mixado por Muca (Los Bitchos, LA Salami, Randolph Matthews). Depois de lançar o EP em Paris, Rafael viajou para a Ásia para começar a divulgar seu trabalho em Hong Kong e para novas gravações e videoclipes na cidade, depois voltaria à Europa para fazer turnê e gravar um novo álbum.

Interrompido pelo fechamento de fronteiras e medidas restritivas em todo o mundo, ele teve que retornar ao Brasil depois de passar por instabilidades na Índia e na França. De volta ao Brasil, Rafael reorganiza suas ideias e, pela primeira vez. Ele então começa a produzir, escrever, atuar e dirigir seus próprios videoclipes. Tendo decidido terminar o trabalho do seu primeiro EP, lançando mais três vídeos utilizando faixas do mesmo.

“Comecei a estudar música desde criança, e lembro-me de compreender a interpretação de cada música e todas as nuances que a rodeiam. A minha professora contava-me histórias enquanto tocava, o que me fez, desde muito jovem, invariavelmente criar mentais imagens associadas a qualquer música, melodia ou ambiência sonora. Neste momento, dada a urgência e necessidade de me expressar, resolvi produzir os meus próprios vídeos a partir das imagens que surgem dentro de mim quando toco algo com o meu coração”, diz o músico.