Ian Hill, baixista do Judas Priest, revelou em uma nova entrevista ao The Morning Call (via Blabbermouth.Net) que as sessões de composição visando dar continuidade ao álbum Firepower, de 2018, foram intensas.
“Há pelo menos material novo para um ou dois álbuns. O grande problema foi a covid no último ano. Não conseguimos ficar juntos, sabe? Alguns dos caras vivem nos Estados Unidos e outros na Grã-Bretanha, então não podemos nos reunir para ensaiar”, disse Hill, ressaltando que a reabertura do setor de eventos neste momento é “um bônus” para a banda.
Ele destacou o trabalho feito pelos guitarristas Richie Faulkner e Glenn Tipton, que se encarregaram de enviar bases gravadas para os demais integrantes. “Eles juntaram suas ideias e formulam músicas a partir disso”, disse o baixista, revelando que o processo de criação musical da banda se tornou virtual, mas ainda é bastante confuso para todos.
“É muito mais fácil estar lá numa sala com todo mundo e alguém falar na sua cara: ‘isso é uma porcaria, comece de novo’ ou ‘amamos isso, não mexa em nada’. É mais real fazendo assim… Você pega, de uma certa forma, a vibração de todos. Então é preferível fazê-lo cara a cara, quando estamos todos juntos”, comentou.
Em março passado, o vocalista Rob Halford confirmou que a banda se reunirá com a equipe de produção de Firepower, composta pelo produtor britânico Andy Sneap, o colaborador de longa data Tom Allom e o engenheiro Mike Exeter, para dar andamento ao seu próximo álbum de estúdio.