Rage Against The Machine critica governo dos EUA por intervenção no Afeganistão
O Rage Against The Machine utilizou suas redes sociais para fazer uma crítica ao envolvimento militar de duas décadas dos Estados Unidos no Afeganistão, que está atualmente sob cerco do Talibã.
“A guerra no Afeganistão sempre foi considerada como a ‘boa guerra’ enquanto a invasão do Iraque era vista como um ‘erro'”, escreveu a banda no Facebook esta semana, acrescentando: “Ambas as guerras imperiais não eram nada além de vil e racista. Depois de 20 anos, a guerra mais longa da história dos EUA levou à morte de centenas de milhares de afegãos e deslocou mais 5,3 milhões, causando trauma e tristeza incalculáveis”.
A banda ressalta que o governo americano gastou 2,3 trilhões de dólares no conflito no Afeganistão. “Fundos que poderiam ter sido gastos em saúde, educação e meio ambiente, mas foram para indústrias privadas que lucram com a guerra”, diz o texto.
Segundo o MusicFeeds.Com, o RATM tem sido bastante crítico às políticas internas e externas do governo dos EUA. O vocalista Zack de la Rocha disse em uma entrevista à Juice Magazine que a banda trabalha para compartilhar suas ideias através da arte, “porque a música tem o poder de cruzar fronteiras, quebrar cercos militares e estabelecer diálogos reais”.
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