Eric Clapton faz críticas à vacina contra-covid-19

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Eric Clapton voltou a dar declarações controversas sobre a pandemia de covid-19 numa entrevista publicada no canal do YouTube da Oracle Films neste fim de semana. Nessa nova manifestação, o músico de 76 anos revelou que tomou a vacina para agradar seus familiares, mas detalhou os efeitos colaterais que teriam o deixaram indisposto por um período prolongado. Ele também especulou sobre os efeitos – não comprovados – a longo prazo do imunizante.

“A vacina pegou meu sistema imunológico e apenas o sacudiu novamente”, disse Clapton na entrevista. “Isso ainda está acontecendo. Então, li muitas das evidências sobre pessoas que tiveram reações adversas. Isso estava na lista: danos ao sistema imunológico”, comentou.

A segunda dose da vacina, conforme relatou Clapton, o deixou incapaz de usar as mãos por três semanas, e que ele ainda “não pode tocar em nada frio ou quente” sem o uso de luvas.

O guitarrista levantou uma questão não comprovada cientificamente sobre a fertilidade. Ele conta que está preocupado sobre como as vacinas afetarão as pessoas a longo prazo. “Falei com minhas filhas que elas podem não ser capazes de ter filhos, mas elas provavelmente não se importam. Esse é um dos riscos que corro ao fazer isso. Vão olhar para mim e dizer: ‘Por que você não fica de boca fechada, pai?'”

Até o momento, a ciência não encontrou evidências que sugiram que a vacina contra o novo coronavírus possa afetar negativamente a fertilidade em homens ou mulheres.

A NME, que transcreveu parte das declarações, ressalta que Clapton tem sido um crítico das restrições impostas pelo governo britânico desde o início da crise sanitária. Inclusive, no final do ano passado, ele se juntou com seu colega cético Van Morrison numa nova canção intitulada “Stand and Deliver”, um hino contra o confinamento (AQUI).