A Hipgnosis, fundo que oferece aos investidores a chance de ganhar dinheiro com os royalties de músicas de artistas famosos, acaba de divulgar a sua atualização financeira. De acordo com o Guardian, o fundo relatou um salto nas receitas anuais de 66% graças a um catálogo de música bilionário comprando recentemente e um boom no streaming durante a pandemia.
O jornal inglês diz que a empresa radicada em Londres, que ganha royalties cada vez que uma das 65.000 músicas das quais possui os direitos é tocada, teve uma elevação em sua receita de US$ 83 milhões para US$ 138 milhões (algo em torno de R$ 700 milhões) entre março de 2020 e março de 2021.
O aumento no streaming enquanto o setor de música ao vivo permaneceu paralisado ao longo da pandemia alimentou um ganho de 50% nos lucros da empresa, elevando a cifra para US$ 107 milhões no período.
“Embora nunca tivéssemos desejado uma pandemia, isso acelerou o consumo de músicas clássicas [hits pop/rock dos anos 70, 80 e 90] através do streaming”, disse Merck Mercuriadis, fundador e executivo-chefe da Hipgnosis.
De acordo com a Music Business World Wide, a Hipgnosis é dona de um catálogo avaliado em US$ 2,21 bilhões (mais de R$ 11 bilhões). Nos 12 meses até o final de março de 2021, o fundo adquiriu 84 catálogos por US$ 1,06 bilhão – um preço médio por negócio de US$ 12,6 milhões (cerca de R$ 63,5 milhões). Essas aquisições incluíram catálogos musicais de artistas como Neil Young, Lindsey Buckingham, Red Hot Chili Peppers, Chrissie Hynde, Shakira, Walter Afanasieff, Steve Winwood e o produtor vencedor do Grammy, Andrew Watt.
This post was last modified on 8 de junho de 2021 12:03