Paul Stanley acha que o rock não morreu porque “o pulso ainda pulsa”

Redação 89

Paul Stanley acha que o rock não morreu porque “o pulso ainda pulsa” imagem divulgação

Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss, foi o convidado especial do novo episódio do programa Canada Now With Jeff Sammut, da SiriusXM, e foi questionado se concordava com a recente declaração de seu colega de banda, Gene Simmons, de que “o rock está morto” (AQUI).

“Eu acho que a vida, o rock, seja lá o que for, nunca é uma constante. Digamos, por exemplo, que se você pegar o pulso de alguém e for fraco, não significa que essa pessoa esteja morta. Significa que o pulso está fraco. E isso não significa que não voltará mais forte”, comentou o músico em transcrição feita pela Blabbermout.Net.

“Eu não acho que a música possa morrer. Eu não acho que bandas possam morrer, o rock possa morrer”, disse ele, ponderando: “Mas é preciso alguém para reacender ao nível que esteve em algum momento no passado”.

Stanley destacou a relação que música tem hoje com a tecnologia: “Um computador nunca tomará o lugar de pessoas de carne e osso fazendo música. As pessoas podem estar apaixonadas por ele, e podem eclipsar o outro, mas, em última análise, tudo vem em círculo completo – tudo volta. Não desaparece. Pode estar dormindo”.

Para o representante do Kiss atualmente há bandas fazendo ótimas músicas. “Ninguém está reclamando do Foo Fighters. Dave [Grohl] é apaixonado pelo que faz e eles são fantásticos. Então, há bandas e quanto a bandas novas, alguém virá. Alguém vai pegar a bandeira e seguir em frente. Como eu disse, o pulso pode estar um pouco fraco, mas o paciente está voltando”.



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