Estudo mostra que mulheres são sub-representadas na música
Um novo estudo da Universidade do Sul da Califórnia avaliou o gênero e raça/etnia de artistas, compositores e produtores nas 800 melhores músicas de 2012-2019 que figuraram nas paradas de fim de ano da Billboard Hot 100. Os pesquisadores descobriram que menos de 23% dos artistas e menos de 2% dos produtores eram mulheres.
A análise, publicada pelo site Pitchfork para marcar o Dia Internacional da Mulher, também observou desigualdades no Grammy – especificamente nas categorias de Registro do Ano, Canção do Ano, Álbum do Ano, Melhor Artista Novo e Produtor do Ano. Embora tenham sido encontrados aumentos positivos na última edição, as mulheres representavam apenas 28,1% do total de candidatos.
Outros dados do relatório apontaram que as artistas femininas eram mais proeminentes no pop, representando 32%, enquanto apenas 12,3% das canções de hip-hop/rap eram interpretadas por mulheres. Os artistas de cor são compositores de cerca de 45% das 800 canções apresentadas no estudo, mas as mulheres de cor são “invisíveis” como produtoras, registrando apenas oito dos 1.093 créditos de produção.
Enquanto isso, números recentemente divulgados para marcar o Dia Internacional da Mulher 2021 ontem (8 de março), também mostraram que o equilíbrio de gênero ainda é fortemente ponderado para os homens na comunidade de compositores e compositores profissionais.
Esse estudo gerou o quarto relatório anual da Annenberg Inclusion Initiative, que recebeu financiamento do Spotify e pode ser conferido na íntegra AQUI.