Vida noturna já tem data para retornar ao normal no Reino Unido: 21 de junho

Redação 89

Vida noturna já tem data para retornar ao normal no Reino Unido: 21 de junho imagem divulgação

A reabertura das casas noturna e a liberação para a realização de festivais de música no Reino Unido vai ocorrer em 21 de junho, primeiro dia do verão no Hemisfério Norte. Segundo aponta matéria desta terça-feira (23) do jornal Telegraph, a data para o final das restrições foi determinada pelo governo britânico, no entanto, isso só deverá ocorrer se o número de casos de covid-19 continuar a baixar e atingir “níveis toleráveis”.

O primeiro-ministro Boris Johnson apresentou um plano de três fases. Em 12 de abril, será permitida a reabertura de pubs e restaurante. No dia 17 de maio, cinemas, arenas esportivas e espetáculos ao ar livre (ainda com restrições de público) começarão a ser liberados. Se tudo correr como planeado, casas noturnas e eventos maiores, como os festivais de música, poderão ser realizados a partir de 21 de junho.

Essa data tranquiliza a indústria musical britânica que recentemente se mobilizou em uma série de organizações representando diferentes setores do entretenimento ao vivo. Agora, esses e outros órgãos – incluindo o Featured Artists Coalition e o Music Managers Forum – estão criando uma organização para controlar o setor. Chamada Live, a entidade foi lançada esta semana com foco em planejado de análise econômica, comunicações e habilidades.

O lançamento vem em um momento crucial para o setor ao vivo, que foi aniquilado pela pandemia Covid-19 e vem pressionando o governo do Reino Unido por incentivos. Entre as metas imediatas determinadas pela Live estão uma redução de tributos sobre ingressos, um sistema público de segurança sanitária e suporte financeiro para proteger empregos.

Aqui no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou recentemente requerimento de urgência para o projeto de lei 5.638 de 2020, que cria o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). De autoria do deputado Felipe Carreras (PSB-PE), esse PL – que ainda aguarda votação – possibilita que as empresas que o aderirem parcelem débitos com Receita Federal, Ministério da Fazenda e Banco Central, e também os do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), entre outros.



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