Nos quatro anos em que este no poder, Donald Trump arrumou briga com diversos músicos por utilizar canções sem permissão em eventos políticos. Nesta quarta-feira (20), para encerrar seu mandato como presidente dos Estados Unidos, ele fez um discurso e utilizou os clássicos dos anos 70 “Y.M.C.A.” e “Macho Man”, do Village People.
O lendário grupo de disco music foi ouvido pelo TMZ e informou que pediu para que Trump parasse de usar suas músicas há muito tempo. “No entanto, como ele é um valentão, nosso pedido foi ignorado”, disse o Village People, acrescentando: “Felizmente ele está fora do cargo, então parece que seu uso abusivo de nossa música finalmente terminou. Esperamos liderar uma mudança na lei de direitos autorais que dará aos artistas e editores mais controle sobre quem pode ou não usar nossa música no espaço público”.
Outros artistas, como Laura Branigan e Neil Young, processaram Trump por ignorar suas exigências legais para parar de usar suas músicas. No entanto, não é somente o ex-presidente americano que causa incômodo na classe artística. Vários músicos se uniram em julho do ano passado para assinar um documento exigindo que políticos e ativistas parem de usar músicas sem a devida permissão. Rolling Stones, Elton John, Pearl Jam, Linkin Park, Aerosmith, Green Day, R.E.M., Blondie, Lorde e Panic At The Disco!, são alguns que adicionaram suas assinaturas à carta aberta pela Artist Rights Alliance.
Parte da carta diz: “Nenhum político se beneficia de forçar um artista popular a apoiá-lo publicamente ou rejeitá-lo. No entanto, essas controvérsias desnecessárias inevitavelmente tiram até mesmo os artistas mais relutantes ou apolíticos dos bastidores, obrigando-os a explicar as maneiras como discordam dos candidatos que usam indevidamente suas músicas”.
Ted Kalo, diretor executivo da Artists Rights Alliance, disse à revista Variety: “Sentimos que era hora de enfrentar esse problema publicando um simples pedido: peçam permissão primeiro”.
This post was last modified on 21 de janeiro de 2021 12:03