A camada de ozônio é vital para a Terra em termos de absorção de raios ultravioleta do sol. Portanto, buracos nela representam um grande risco para nós. No entanto, um novo estudo publicado na revista científica Nature sugere que o Protocolo de Montreal – o acordo mundial de 1987 para parar de produzir substâncias destruidoras da camada de ozônio – parece ter interrompido, ou até um pouco revertido essa situação na Antártida.
O estudo diz que os ventos de jato, fortes correntes de ar que ocorrem no limite superior da troposfera, devido à diferença de temperatura entre o equador e os pólos, tiveram seu padrão alterado. Antes da virada do século, o esgotamento do ozônio estava levando a corrente mais ao sul do que o normal. Mas em cerca de uma década após a assinatura do protocolo, essa migração parou subitamente, ajudando a camada sobre a Antártida se recuperar.
Em uma pesquisa realizada no ano passado, quando a camada de ozônio foi examinada, observou-se que a perfuração tinha atingido seu nível mais baixo desde 1982 . Obviamente, isso não significa que o problema esteja resolvido completamente, mas é uma boa amostra do que um acordo é capaz de gerar.
Segundo a Science Alert, o Protocolo de Montreal é a prova de que, se tomarmos medidas globais imediatas, podemos ajudar a pausar ou até reverter alguns dos danos que causamos ao planeta.
This post was last modified on 26 de março de 2020 12:03