Há cerca de onze anos, em 1º de junho de 2008, um incêndio de grandes proporções atingiu uma parte do Universal Studios, em Los Angeles. Na época, a empresa disse que as chamas haviam destruído a atração “King Kong” do parque temático e um cofre de vídeo que continha apenas cópias de obras antigas. Mas, de acordo com um artigo publicado na terça-feira (11) pelo jornal americano The New York Times, o incêndio também destruiu importantes gravações de áudio.
De acordo com a matéria, fitas masters de álbuns de artistas como Nirvana, R.E.M., Soundgarden, Elton John, Beck, Aretha Franklin, Nine Inch Nails, Ray Charles e muitos outros, foram perdidas, o que limita as possibilidades de reproduções e adaptações de alta qualidade no futuro.
De acordo com o jornal, a empresa temia a reação de artistas cujos materiais foram destruídos. “Foi perdida nas chamas, sem dúvida, uma enorme herança musical”, diz uma avaliação interna de 2009 a qual o Times teve acesso. Isso inclui “quase todos” os originais de Buddy Holly, a maioria dos lançamentos da Impulse Records de John Coltrane, e singles como “Rock Around the Clock”, de Bill Haley e “At Last”, de Etta James.
O relatório confidencial estimou a perda em cerca de 500.000 títulos de músicas, que segundo o New York Times faz com que o incêndio seja classificado como “o maior desastre da história da indústria fonográfica”.
A matéria na íntegra (em inglês) assinada pelo jornalista Jody Rosen, com o título “O dia em que a música queimou” (em tradução livre), está disponível para leitura AQUI.
This post was last modified on 11 de junho de 2019 12:03