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30 músicas longas para ouvir sem apertar o “skip”

Redação 89

30 músicas longas para ouvir sem apertar o “skip” imagem divulgação

“Stairway To Heaven” e “Faroeste Caboclo” são os maiores exemplos de grandes sucessos do rock que fogem do tempo convencional de uma música popular. No geral, canções com mais de 5 minutos de duração não conseguem figurar numa parada de sucesso, a menos que uma edição editada de cerca de 3 minutos seja feita e disponibilizada para ser reproduzida em meios de comunicação.

Esse tempo convencional de duração de um grande sucesso é resultado de inúmeras manobras de marketing nascidas há mais de 60 anos e que são utilizadas até os dias atuais. Mas lógico que quando um músico está em seu momento de criação ele não deve dar a mínima para esse tipo de padrão da mídia, porque o que vale mesmo é a inspiração, principalmente se a obra requer várias passagens instrumentais objetivando levar o ouvinte para uma boa experiência sonora.

Aqui nesta nota a 89 selecionou algumas das “grandes faixas” do universo do rock que se destacaram ao fugir da produção comercial. Obviamente existem canções extremamente extensas, como “Soon” do Yes, ou “2112” do Rush, que são peças com mais de 20 minutos de duração. O objetivo aqui é apontar algumas das músicas que não se enquadram no padrão geral da mídia ( com mais de 5 e não muito mais do que 10 minutos)  e que cabem numa playlist que não seja absurdamente tão difícil de ser ouvida.

Veja na sequência nossa lista de 30 canções longas, mas que podem ser ouvidas de cabo a rabo sem precisar apertar a tecla mais utilizada nas plataformas digitais, o “skip”:

“Shine On You Crazy Diamond” – Pink Floyd
Faixa que abre o álbum Wish Were Here, de 1975, é na verdade uma composição de nove partes do Pink Floyd, com letras escritas por Roger Waters, em tributo ao ex-membro da banda Syd Barrett. As partes de 1 a 5, com duração de cerca de 13 minutos, formam o trecho mais popular dessa música.

“Free Bird” – Lynyrd Skynyrd
Faixa do álbum de estreia do Lynyrd Skynyrd com quase 10 minutos e que simplesmente possui um dos solos mais destruidores de todos os tempos criados por Allen Collins.

“Child in Time” – Deep Purple
10 minutos de uma viagem visceral do Deep Purple na qual Ian Gillan despeja o melhor de sua potência vocal. É um som inspirado na Guerra Fria e integrou o álbum de 1970 Deep Purple in Rock.

“Light My Fire” – The Doors
Canção que integra o álbum homônimo de estreia do The Doors. Seu incrível solo de teclado é o diferencial. Embora sua versão editada tenha ajudado em sua popularização em 1967, a faixa original é a mais cultuada.

“Rime of the Ancient Mariner” – Iron Maiden
Com mais de 13 minutos, conta a saga de um marinheiro que segue para um casamento. Fecha o álbum Powerslave de 1984.

“One” – Metallica
Faz parte do disco …And Justice for All, lançado em 1989 pelo Metallica. Em seus 7 minutos narra a história de um soldado cujo corpo é severamente danificado depois que ele é atingido.

“Carolina IV” – Angra
Pouco mais de 10 minutos num ritmo frenético e com vocais de Andre Matos. Clássico dos anos 90 do disco Holy Land e tem trecho de “Bebê” de Hermeto Pascoal.

“Soul Stripper” AC/DC
Faixa de 6 minutos e meio que se destacou no High Voltage, álbum de 1975 do AC/DC, com vocais de Bon Scott.

“Hotel California” – Eagles
Faixa-título do álbum de 1976 do Eagles. Tem 6 minutos e meio e é um dos maiores clássicos do rock.

“November Rain” – Guns N´Roses
Foi o terceiro single de Use Your Illusion I (1991) e seu videoclipe de 9 minutos é um dos tratamentos visuais de músicas mais emblemáticos do rock.

“Band on the Run” – Wings
Canção de Paul McCartney com os Wings que deu nome ao terceiro álbum do grupo. É, talvez, o maior exemplo de um single com pouco mais de 5 minutos a atingir o topo da parada da Billboard.

“Kashmir” – Led Zeppelin
Um dos maiores sucessos do álbum Physical Graffiti (1975), do Led Zeppelin. Tem 8 minutos e meio e basta dizer que é a canção favorita de Robert Plant.

“Mama” – Genesis
Experiência sonora de Mike Rutherford com sintetizadores em cima de uma letra que aborda o relacionamento de um adolescente que conhece uma prostituta. Canção que integrou o álbum auto-intitulado do Genesis de 1983.

“I Heard it Through the Grapevine” – Creedence Clearwater Revival
Música de Norman Whitfield e Barrett Strong criada para a Motown Records em 1966, que se tornaria sucesso na voz de Marvin Gaye. Quatro anos mais tarde o Creedence Clearwater Revival resolveu fazer uma cover para seu álbum Cosmo´s Factory e, com uma dose de psicoledia, a transformou num clássico do rock com mais de 11 minutos.

“If There Is Something” – Roxy Music
Canção composta por Bryan Ferry, traz uma das mais bem elaboradas passagens instrumentais da década de 70. É faixa do álbum de estreia da Roxy Music de 1972.

“Bohemian Rhapsody”
Faixa de A Night at the Opera, de 1975, revolucionou ao inserir um segmento de ópera numa canção de rock. Seu single foi acompanhado de um vídeo promocional, inovador para a época, que popularizou o uso de videoclipes para a promoção de novos produtos musicais.

“Hall Of Mirrors” – Kraftwerk
Clássico da música eletrônica com quase 8 minutos de duração. Presente no álbum Trans-Europe Express, de 1975, dos alemães do Kraftwerk. Essa música ficou famosa no Brasil por ser a trilha sonora dos comerciais de TV dos sapatos Starsax.

“Ice” – Camel
Uma viagem de 10 minutos de som progressivo instrumental que engloba o que há de melhor nos elementos do jazz, blues, folk e música eletrônica.

“Karn Evil 9” – Emerson, Lake & Palmer
Som de 1973 presente no álbum Brain Salad Surgery com um total de 29 minutos. A sua “Parte I”, de 8 minutos e meio, se popularizou e tornou-se uma das maiores referências do rock progressivo.

“Red Sector A” – Rush
Tem pouco mais de 5 minutos, mas envolve a questão do genocídio, que não acabou até hoje. Está no álbum de 1984 do Rush Grace Under Pressure.

“Layla” – Derek and the Dominos
Um show de riffs e solos de guitarra com cerca de 7 minutos de duração do Derek and the Dominos. É faixa de Layla and Other Assorted Love Songs, lançado em dezembro de 1970.

“Breaking All the Rules” – Peter Frampton
Canção energética de 7 minutos de duração que explora os vocais de Peter Frampton. Integra o álbum homônimo dele lançado em 1981.

“Frankenstein” – The Edgar Winter Group
Embora sua versão original, que saiu no álbum They Only Come Out at Night, de 1972, tenha cerca de 4 minutos, as performances ao vivo dessa canção (sempre na casa de seus 10 minutos) a imortalizaram como um dos sons mais psicodélicos de todos os tempos.

“Epitaph” – King Crimson
Música revolucionária que fundiu sonoridade erudita com elementos do rock. São mais de 11 minutos que convidam o ouvinte a sair da realidade. Está presente em In the Court of the Crimson King, disco lançado em 1969 pelo King Crimson.

“Aqualung” – Jethro Tull
Em quase 7 minutos de duração conta a saga de um homem sem lar e sem esperança chamado Aqualung. Neste clássico há elementos de hard rock mais acentuados no estilo progressivo. Faixa que integra o álbum homônimo do Jethro Tull de 1971.

“Pull Me Under” – Dream Theater
Faixa do álbum Images and Words, de 1992, é certamente a música mais popular do Dream Theater porque ganhou destaque no auge da MTV. Tem mais de 8 minutos de duração, mas qualquer música dessa banda tem pelo menos isso.

“Fool’s Overture” – Supertramp
Um viagem com incríveis investidas instrumentais e recortes sonoros pensados por Roger Hodgson, que englobam discurso de Winston Churchill e badaladas do Big Ben. Está em Even in the Quietest Moments…, álbum de 1977 do Supertramp.

“Hangar 18” – Megadeth
Pouco mais de 5 minutos. Sim, o Megadeth tem músicas maiores, mas essa canção aborda as teorias da conspiração dos OVNIs, ou seja, faz parte de um tema infinito. Seus solos e passagens também possibilitam uma viagem intergaláctica. Faixa do badaladíssimo Rust in Pice, de 1991.

“No More Tears” Ozzy Osbourne
Lançada em 1991 no álbum de mesmo nome, essa canção de Ozzy Osbourne é mais um exemplo de música editada que entrou nas paradas de sucesso e que ajudou o músico a vender mais um trabalho. No entanto, a versão original com seus 7 minutos e pouco é a favorita dos fãs.

“Metal contra as nuvens” – Legião Urbana
Trata-se da música mais longa gravada pela Legião Urbana, tem 11 minutos e meio. Lançada em 1991, no disco V, se caracteriza também por uma grande variação melódica.

Agora que você conheceu nossas 30 recomendações, aproveite e curta todos esses sons em mais de 4 horas na playlist disponibilizada abaixo:



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