Pesquisa diz que o rádio continua como peça central das plataformas de áudio

Redação 89

Pesquisa diz que o rádio continua como peça central das plataformas de áudio unsplash

Uma pesquisa conduzida pela Edison Research mostrou que mesmo com a chegada das plataformas digitais, o rádio continua se posicionando como o serviço dominante do mercado de áudio.

Os dados referentes ao primeiro trimestre de 2018 nos Estados Unidos apontam que o rádio AM/FM foi responsável por 47% de todo o tempo de áudio consumido entre pessoas com 18 anos ou mais – o que a empresa chama de “peça central de áudio”. Músicas de propriedade registraram 12%, vídeos de músicas do YouTube somaram 9%, canais musicais de TV 5% e Spotify 2%.

A Edison também apurou que o alcance de AM/FM permaneceu estável: 72% no primeiro trimestre de 2018 contra os 74% registrados no primeiro trimestre de 2016. O Spotify obteve um aumento no seu alcance, de 7% para 10% em dois anos, enquanto que no mesmo período o alcance diário dos podcasts entre pessoas de 18 a 34 anos saltou de 10,9% para 15,2%.

A pesquisa da Edison fortalece ainda mais o artigo “Radio survived the tape, CD, and iPod. In the age of Spotify, it’s more popular than ever”, que desde outubro do ano passado vem entusiasmando os profissionais que trabalham com o veículo.

O texto popularizado pelo portal Quartz destaca a sobrevivência do rádio perante outros formatos de mídia que perderam muito espaço no hábito de consumo da população norte-americana. Mesmo com o avanço considerável na oferta de novos formatos de streaming, como o Spotify, a relevância do rádio não foi abalada, indo de 96% dos consumidores ouvindo rádio semanalmente em 2001 para índices atuais na casa dos 90%.



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