Por Priscila Visconti
Nesta semana estreia em todo o Brasil o filme de Tomb Raider: A Origem, que é baseado no jogo de video-game da personagem Lara Croft.
Desde o lançamento do primeiro jogo, as séries tiveram um grande lucro e Lara se transformou em um dos principais ícones da indústria de games em todo o mundo, entrando no Guiness Book como “a Melhor Aventureira Heroína do Mundo de video-jogo/vídeo game mais bem sucedida” em 2006.
No cinema, os primeiros filmes foram Lara Croft: Tomb Raider e Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life. Eles foram produzidos, estrelando a atriz americana Angelina Jolie como Lara Croft, e neste ano de 2018, a atriz Alice Vikander é quem da vida à jovem aventureira. Ela por sinal, ela se deu muito bem com a personagem, pois neste filme mostra a Lara mais como pessoa, do que apenas uma heroína.
A história é sobre a origem da personagem, ainda quando seu pai estava vivo. A aventura começa quando Lara tem que resolver o mistério do desaparecimento dele, um aventureiro excêntrico, que sai em busca de aventura para descobrir o lendário túmulo de Himiko, a rainha do Sol, que uniu um fragmentado império japonês sob suas regras e foi auxiliada a ter poderes xamanísticos. No século XVI, o ritual de ascensão foi interrompido e a alma da rainha ficou presa em um corpo em decomposição.
Lara vive uma aventura sem tamanho para encontrar seu pai e descobre o mistério nesta ilha mística. As cenas da trama são bem contínuas e bem feitas, podemos até
dizer que esse é um dos poucos filmes baseados em vídeo-game que levou a história à risca, pois cada cena do longa, ficamos com vontade de pegar o nosso console imaginário e
ajudar aventureira na peripécia. O filme tem muitas cenas de ação e aventura, fazendo o coração palmitar de emoção, prendendo toda atenção do público.
A personagem de Lara Croft é totalmente independente, e aos 21 anos, começa a trabalhar como entregadora, fazendo entregas de bicicleta nas caóticas ruas de Londres,
ganhando apenas o suficiente para pagar o aluguel. Ela também cursa a faculdade, mas raramente consegue ir às aulas.
Depois de sete anos sem seu pai, Lara busca resolver o misterioso quebra-cabeça de sua morte, mesmo que ela não consiga entender sua motivação. Bom, mas vamos parar por aí, para não começar a entrar mais na história. O filme está imperdível.
Alicia Vikander fez uma Lara Croft perfeita, ela ficou tão verdadeira que até pareceu a garota do game, a cada cena ela se entrega, deixando o filme com mais ação e emoção. O filme foi dirigido por Roar Uthaug e escrito por Genebra Robertson-Dworet, e produzido pela MGM, Warner Bros. e GK Films e foi distribuido pela Warner Bros. Pictures.
Não podemos falar muito sobre a comparação com o jogo, pois não temos muita familiaridade, mas o pouco que conhecemos do mesmo, percebemos que o diretor tentou
fazer as cenas bem parecidas, apesar de algumas partes estarem um pouco forçadas e exagerada. Por isso esse não é um filme totalmente 100%, pois tem algumas falhas,
mas esses erros são acobertados por grandes cinematografias, fazendo uma bela fotografia da película, vendo uma Lara Croft mais humana e vulnerável, mostrando a vida e o crescimento pessoal da heroína.
Tomb Raider chega aos cinemas, abrindo espaço para as mulheres nos grandes lançamentos de ação e Aventura. É uma grande aposta que Warner Bros. vem fazendo desde o ano passado, desde o filme da Mulher Maravilha, interpretado pela atriz israelense Gal Gadot. No caso de Lara, a Alicia Vinkander mostrou seu papel como uma perfeita aventureira heroíca, e por isso já estamos aguaradando cenas dos próximos capítulos, de uma nova saga da história de Croft. Não desmerecendo a personagem da Angelina Jolie, mas a Lara da Vinkander é mais real com a da origem dos jogos e quadrinhos.
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This post was last modified on 17 de maio de 2018 12:03