O holograma do cantor Ronnie James Dio, que fez sua estreia na edição 2016 do festival Wacken Open Air, e que começará uma turnê mundial que passará pelo Brasil no ano que vem, andou gerando polêmica sobre o uso dessa nova tecnologia.
Mas para o ex-baixista da banda de Dio, Jeff Pilson, o cantor certamente não veria problema algum no uso de sua imagem e voz em um holograma, porque era um entusiasta tecnológico.
“Ronnie amava tecnologia e eu acho que, no fundo, ele teria amado isso. Provavelmente ele chegou a imaginar que algo assim poderia acontecer e teria aprovado a ideia”, relatou o músico numa entrevista a um podcast reproduzida nesta quarta-feira (16) pela Blabbermouth.Net.
Pilson disse que ainda não viu pessoalmente a apresentação do holograma, mas pelo que observou na internet parece ser algo muito bem produzido e que também leva a sua aprovação. “Me pareceu um ótimo trabalho e ficou surpreendente”, comentou.
Denominada “Dio Returns”, a turnê começará no dia 30 de novembro em Helsinque, na Finlândia, e estará presente em teatros da Europa até o fim do ano.
De acordo com entrevista do guitarrista da banda, Craig Goldy, para a Rolling Stone, o objetivo é agendar de 80 a 100 apresentações até o ano que vem, com passagens pela América do Norte e do Sul.
Na arte de divulgação da turnê (dê uma olhada lá embaixo) há a informação que ocorrerá performance no Brasil, mas neste primeiro momento apenas as datas europeias foram divulgadas.
Além de Goldy na guitarra, a banda que toca com o holograma de Dio é formada pelo baterista Simon Wright, o tecladista Scott Warren e o baixista Bjorn Englen.
No player abaixo você tem a apresentação do Holograma de Dio em Los Angeles: