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89 fala com Zac Cockrell do Alabama Shakes

Redação 89

89 fala com Zac Cockrell do Alabama Shakes imagem divulgação

Zac Cockrell, baixista do Alabama Shakes, conversou com a reportagem da 89 A Rádio Rock antes do show dos caras no Lollapalooza Brasil 2016, no último dia 13 de março.

Nessa entrevista exclusiva, Zack falou sobre o público sul-americano, considerado pelo grupo um dos melhores, o desafio de produzir um novo trabalhos depois de um grande sucesso e a emoção dos prêmios que a banda já descolou.

Ouça a entrevista conduzida por Rich Rafterman com tradução na voz da nossa apresentadora Joana Ramos:

Aqui a transcrição do papo da Rádio Rock com Zac Cockrell, baixista do Alabama Shakes:

89: É a segunda vez do Alabama Shakes no Brasil. O que vocês esperam do público brasileiro?

ZAC COCKRELL: Esperamos nos divertir, eles foram incríveis da última vez, então eu acho que não será diferente agora. Um dos melhores públicos que já tivemos foi o sul-americano, então estamos animados em tocar aqui de novo.

89: Qual é a diferença entre escrever o álbum “Girls & Boys” e, depois do sucesso, o “Sound & Color”?

ZAC COCKRELL: Acho que a maior diferença foi o processo de composição. Não estavamos no estúdio para escrever o último álbum porque estávamos na estrada o tempo todo. Esse álbum não foi escrito “em casa” como fizemos no primeiro disco que eram ideias mais conscientes em um estúdio. E foi divertido dessa forma, passamos um ótimo tempo juntos, conseguimos alguns sons muito interessantes. Foi divertido escrevê-lo assim.

89: Vocês já ganharam muitos prêmios, estão sendo reconhecidos pelo trabalho e tiveram muitos momentos especiais. De qual você se orgulha mais?

ZAC COCKRELL: Eu não sei…gosto de todos eles. Não consigo pensar em só uma coisa que se destaque…é tudo. É sensacional poder fazer o que fazemos para viver e ver as pessoas reagindo ao nosso trabalho. Então diria que tudo é ótimo, não consigo pensar em nenhum momento que tenha sido melhor que os outros.

89: Vocês preferem tocar em festivais grandes como o Lollapalooza ou em casa de shows menores? E o que é mais gratificante para você, fazer esses shows mais íntimos ou tocar em festivais?

ZAC COCKRELL: Geralmente, eu prefiro os shows mais íntimos, pois nós podemos tocar todas as músicas que quisermos, e não temos limite de tempo. Isso nos dá mais liberdade com o setlist. Eu prefiro essas casas de show normalmente, mas o festival também é divertido, porque o público é tão bom aqui no Brasil e é sensacional ter um público enorme de festivais como esse. Então acho que ambos os tipos de shows são divertidos.

89: Vocês têm um som muito característico. Quais são as suas influências?

ZAC COCKRELL: Elas vêm de todos os lugares. Nós todos temos nossas próprias influências. Eu diria que eu amo os antigos Rhythm & Blues, é a minha maior influência. Mas também tem muito Rock And Roll e muitas outras coisas. Mas para mim, pessoalmente, a maior influência é o R&B.

89: Como a vida e a rotina de vocês tem mudado com o sucesso do Alabama Shakes?

ZAC COCKRELL: Eu não sei por onde começar…tivemos muitas oportunidades ótimas e muita sorte. É muito diferente agora do que era antes. Costumávamos fazer shows de até quatro horas com muitos covers, em bares, e agora nós tocamos para pessoas que vem ouvir nossa própria música, e é incrível poder fazer isso.

89: E sobre o modo como a industria da música vem mudando, e evoluindo, com muitos estilos diferentes, a internet. Você vê isso como algo positivo?

ZAC COCKRELL: Sim, isso definitivamente nos ajudou bastante, divulgando nossos trabalhos. Nós nem precisamos divulgar, as pessoas divulgavam para nós. Então é incrivel e dá as pessoas melhores chances do que elas teriam há dez anos. Então acho que isso é importante e foi bom para gente.

89: O que seus fãs podem esperar agora? Têm planos de voltar para o estúdio depois da turnê?

ZAC COCKRELL: Acho que sim, mas não marcamos uma data ainda. Mas eu gostaria de voltar ao estúdio o mais rápido possivel, assim que terminarmos a atual turnê. Os últimos meses tem sido muito corrido, e começar a trabalhar novamente é o plano



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